Rondônia: mais de 400 tornozeleiras monitoram presos do semiaberto


As tornozeleiras com monitoramento eletrônico permitem controlar os presos que estão cumprindo pena em regime semiaberto. Em Rondônia, são mais de 400 tornozeleiras, em Porto Velho são 340 dispositivos.

Na central de monitoramento, localizado no bairro Embratel, o diretor da unidade de fiscalização, Risomar Braga, explica que consegue controlar o horário, os caminhos percorridos e os locais que os detentos não poderiam estar.

Os presidiários só podem frequentar lugares como casa, escola, trabalho, hospital ou órgãos públicos. Quando o preso descumpre uma dessas regras, uma mensagem é enviada para um aparelho que fica com os fiscalizadores e com o detento.

 O preso que tenta retirar a tornozeleira responde por mais um crime. Os dispostivos geram um gasto de R$ 2,7 mil aos cofres públicos. "Já aconteceu diversas situações, principalmente quando o aparelho estava em época de teste. Teve preso que tentou ir a um show, foi detectado automaticamente e acionado a polícia", conta Braga.

O sistema de monitoramento trouxe mudanças na vida de muitos presos, como a do preso José Júnior de Souza Pinho, que estuda arqueologia na Universidade Federal de Rondônia (Unir). "O fato de estar sendo monitorado, aproxima muito da família e faz com não cometa mais crimes", conta o estudante.

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